Segundo o IBGE, em 2070 teremos 40% de nossa população no grupo dos chamados idosos (mais que 60 anos). Como poderemos ter uma pirâmide invertida dessa forma sem quebrar o país ? A resposta é que muitos idosos terão que trabalhar pois o sistema de seguridade social não conseguirá carregar 40% da população já aposentada.
Felizmente, a maioria dos “idosos” quer trabalhar, está ativo, tem saúde e não quer ficar em casa de pijama vendo TV. O idoso de hoje quer encontrar os amigos para um bom papo, dançar, quer se divertir no teatro, no cinema, quer viajar… quer ser ativo, produzir.
Em um mundo cada vez mais diverso, as empresas se deparam com um desafio fascinante: a coexistência de diferentes gerações no mesmo ambiente de trabalho. Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z, cada um com suas próprias experiências, valores e expectativas, compõem um mosaico de talentos que, quando bem gerenciado, pode impulsionar o sucesso organizacional.
O Etarismo: Um Desafio a Ser Superado
Antes de mergulharmos nas estratégias para lidar com essa diversidade, é fundamental abordar o etarismo, a discriminação por idade. É o mercado de hoje impedindo os idosos de aproveitar o belo potencial que ainda possuem. É comum ouvirmos estereótipos como “os mais jovens são impetuosos” ou “os mais velhos são resistentes a mudanças”. É preciso romper com esses preconceitos e valorizar as contribuições únicas de cada geração.
Um Time de Sonho: Como Maximizar o Potencial
Se quisermos mudar esse estado de coisas e construir um time de alto desempenho, é preciso criar um ambiente de trabalho inclusivo e respeitoso, onde as diferenças sejam celebradas. Precisamos deixar de lado as ideias pré-concebidas e aceitar que todas as gerações têm algo a ensinar e também algo a aprender. Algumas estratégias podem auxiliar nesse processo:
- Comunicação aberta: estimule a comunicação entre as gerações, promovendo espaços para troca de ideias e experiências e ideias.
- Mentoria reversa: incentive os profissionais mais jovens a mentorar os mais experientes, e vice-versa. Essa troca de conhecimento é enriquecedora para ambas as partes.
- Flexibilidade: adapte os processos e ferramentas de trabalho para atender às necessidades de cada geração.
- Reconhecimento: valorize as contribuições de todos, independentemente da idade.
- Desenvolvimento: Ofereça oportunidades de desenvolvimento contínuo para todos os colaboradores.
A gestão de gerações é um desafio que exige sensibilidade, empatia e uma visão estratégica. Mas no futuro, será muito mais do que isso, será uma questão de sobrevicência da sociedade. Ao valorizar as diferenças e criar um ambiente de trabalho inclusivo hoje, as empresas podem colher os frutos da diversidade, impulsionando a inovação e a criatividade e fazendo com que essa discussão nem exista no futuro.
Um time composto por pessoas de diferentes gerações é como um time de futebol com jogadores de diferentes posições: cada um tem um papel fundamental para garantir a vitória.
E na sua empresa ? O etarismo ainda impera ou já estão valorizando a contribuição que todas as gerações têm para agregar. Espero que pelo menos estejam no caminho para o segundo cenário.
O ISG Brasil não pratica etarismo e procura conscientizar seus clientes sobre o valor das diferentes gerações no desempenho dos times
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